segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Para onde caminhamos?! :(



Já há muitos anos que me preocupo com isto. O facto de ter lido há pouco "O Sétimo Selo" do José Rodrigues dos Santos (leitura absolutamente imperdível para quem gosta do estilo de Dan Brown e se preocupa com este assunto) e de andar indignada com a forma como a reciclagem (não) funciona aqui tem-me feito pensar nisto. Depois de ouvir a música e ver a banda de índios que já mencionei (num "post" anterior) a actuar envergando os seus "trajes" tradicionais (bem, por cima de uma roupa quente, não vamos querer matar ninguém, não é verdade?! ;-)) e instrumentos típicos fiquei a pensar no quanto nos afastámos das nossas origens e na quantidade de coisas que comprometemos nesse afastamento...

Estava ainda na escola preparatória e já se falava bastante do aquecimento global, das alterações que se estavam a experimentar no clima e nos habitats... E o que foi feito entretanto? Nada!! Absolutamente nada!!! É triste, mas o que ganhámos entretanto foram tratados que foram feitos sem intenção de ser cumpridos, compromissos que não se respeitaram, avisos a que ninguém dá atenção. Ainda que se cumprissem esses tratados e compromissos duvido que fizessem alguma diferença. Ainda que se mudasse drasticamente esta atitude hoje, julgo improvável que não venhamos a experimentar os efeitos destas não-acções na pele.

Mas o que se passa?! Será que ainda não entenderam que não é grandemente importante uma economia saudável se o planeta caminhar para a catástrofe?! Talvez uma casa melhor construída evite um tufão mais forte, mas e daí? Aguentará o próximo e o outro e o seguinte e coisas piores? E as pessoas? E os animais? E todos os restantes seres vivos? ...E o Mundo????

Por mais que tenhamos adulterado a ordem das coisas e escapado à acção da Natureza em milhentas batalhas não podemos esquecer que tudo faz parte de um equilíbrio. É um equilíbrio dinâmico, mas todo o equilíbrio tem um ponto de ruptura. O elástico acaba sempre por partir, ainda que se trate de um elástico forte. O que possivelmente nem é o caso...

Tomara que se desse o despertar. Tomara que se fizesse algo. Tomara que tantos cientistas estivessem enganados. Tomara que daqui a 50 anos não estejamos a explicar à próxima geração porque se perderam tantas maravilhas, tantas espécies, tantas vidas em nome da ganância, da economia, do progresso.

Tomara que houvesse explicação...

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